CCIH e SCIH - Hospital Sabará

CCIH e SCIH

O que é infecção hospitalar

Infecção Hospitalar ou Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS) é definida como qualquer infecção adquirida no hospital e que não estava presente, ou em período de incubação, quando da admissão do paciente, relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. As IRAS podem manifestar-se durante a internação ou após a alta. O diagnóstico é feito com base em critérios definidos por agências de saúde nacionais e estrangeiras, como o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e os Centers for Disease Control and Prevention (CDC), dos Estados Unidos.

 

Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)

No Brasil as CCIHs surgiram na década de 1970 com a preocupação em se conhecerem os índices de infecções em hospitais, sendo atualmente de caráter obrigatório em todas as unidades de saúde. Essa comissão é formada por representantes de diferentes áreas do hospital, tendo como responsabilidade definir ações normativas e coordenar todas as atividades de prevenção, investigação e controle das infecções hospitalares, sendo constituída de membros consultores e executores. O Sabará conta com uma CCIH formalmente nomeada, com representantes de várias áreas hospitalares e que se reúne mensalmente para avaliar os resultados das ações de prevenção de infecção.

 

Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH)

É o grupo responsável por executar as ações necessárias para a identificação precoce das infecções hospitalares, a fim de garantir a segurança total de todos os pacientes. São responsáveis por elaborar e coordenar o PCIH (Programa de Controle de Infecção Hospitalar). O monitoramento constante das IRAS permite que os processos assistenciais sejam aperfeiçoados. As diretrizes básicas PCIH do Sabará Hospital Infantil são:

  • Vigilância epidemiológica das IH (infecções hospitalares);
  • Uso racional de antimicrobianos;
  • Higienização das mãos
  • Educação continuada dos profissionais da saúde;
  • Monitoramento do perfil de resistência e sensibilidade aos antimicrobianos das bactérias causadoras de IH;
  • Padronização, implantação e monitoramento das medidas de isolamento.
  • Educação de familiares, por vários meios, entre os quais a disponibilização de impressos informativos.

Evitar as infecções hospitalares é um importante sinal de qualidade de assistência prestada e também de bem-estar ao assistido, assim como de redução significativa de custos e do tempo de internação e danos ao paciente.

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