Protocolos clínicos - Hospital Sabará

Protocolos clínicos

Protocolos clínicos são diretrizes baseadas nas melhores práticas para o tratamento de determinadas doenças. O Sabará Hospital Infantil, com o objetivo de melhorar os processos e uniformizar os procedimentos, conta com o gerenciamento de cinco protocolos clínicos. Dessa forma, caminhamos para um atendimento de qualidade e segurança aos nossos pacientes e mantemos um processo assistencial voltado à melhoria contínua.

 

Protocolo de pneumonia da comunidade

Chama-se pneumonia adquirida na comunidade (PAC) a infecção que foi adquirida fora do ambiente hospitalar, isso é, se a criança (acima de 3 meses de idade) não esteve internada no último mês e, portanto, não está colonizada por microrganismos hospitalares, mas, sim, oriundos de seu meio domiciliar, escolar e comunitário. Os sinais e sintomas mais frequentemente presentes são: tosse, febre e dispneia, acompanhados ou não de estertores pulmonares, sopro tubário, redução de murmúrios vesiculares e broncofonia. A decisão sobre o tratamento deve basear-se em algoritmos de diagnóstico que começam pela idade da criança e consideram fatores epidemiológicos, quadro clínico e radiografia de tórax.

 

Protocolo de crise asmática

A asma é uma síndrome clínica caracterizada por inflamação crônica das vias aéreas, hiper-responsividade das vias aéreas inferiores e limitação do fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento. Ela se manifesta com episódios recorrentes de sibilância, aperto no peito e tosse, que variam na sua evolução e intensidade. O tratamento se baseia na classificação de gravidade da crise. A orientação precisa e abordagem adequada do paciente com asma evita a internação de repetição, além de diminuir as complicações associadas à asma, que se relacionam com alta mortalidade.

 

Protocolo de bronquiolite

Bronquiolite é definida como uma síndrome clínica que ocorre em crianças menores de 2 anos de idade caracterizada por sintomas como coriza, rinorreia, obstrução nasal, seguido por sibilância e crepitações. Ocorre tipicamente com infecção por um agente viral (vírus sincicial respiratório, rhinovírus, parainfluenza, metapneumovirus humano, influenza, adenovirus, coronavirus e bocavirus humano). O diagnóstico da bronquiolite depende basicamente de interpretação e diagnóstico clínico, não dependendo de um exame diagnóstico específico. Crianças com bronquiolite aguda podem apresentar uma ampla gama de sintomas e severidade variável, de quadros leves até insuficiência respiratória.

 

Protocolo de infecção do trato urinário

A infecção do trato urinário é definida por uma infecção de uma ou mais estruturas do sistema urinário, podendo ser classificada de acordo com a localização anatômica. Caracteriza-se pela multiplicação de microrganismos em qualquer segmento do trato urinário. A sintomatologia é diversa e dependente da faixa etária, localização do trato urinário acometido e intensidade da resposta inflamatória. Os principais exames diagnósticos são Urina I e Urocultura. O tratamento é antibioticoterapia, inicialmente empírica e, a seguir, ajustada de acordo com o agente etiológico detectado na cultura. É de extrema importância a vigilância de sinais de sepse grave e choque séptico, para encaminhamento da criança à Unidade de Terapia Intensiva.

 

Protocolo de doença diarreica aguda

A diarreia é uma doença caracterizada pela perda excessiva de água e eletrólitos através das fezes, resultando em aumento do volume e frequência das evacuações e diminuição da consistência das fezes, com mais de três episódios ao dia. A diarreia aguda dura menos de 14 dias. A história clínica e o exame físico são o principal recurso para o diagnóstico da gastroenterite aguda. Por ser uma doença autolimitada e de tratamento relativamente simples, a correta identificação, aporte hídrico necessário e manutenção da dieta são medidas fundamentais. O tratamento engloba a detecção do nível de desidratação da criança e a terapia de reposição oral ou endovenosa (de acordo com as condições clínicas do paciente). Vale ressaltar que a orientação aos familiares e responsáveis deve abordar desde a prevenção de novos episódios até os cuidados domiciliares com uma criança com doença diarreica aguda.

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