Avaliação inicial
Na consulta inicial, feita preferencialmente nos seis primeiros meses de vida do bebê, o médico neurocirurgião irá avaliar o formato do crânio, a biometria (perímetro cefálico, distância biauricular e anterioposterior), a característica das fontanelas e das suturas, além do desenvolvimento neuropsicomotor da criança.
Na primeira consulta, o médico fará a distinção entre a cranioestenose e a plagiocefalia posicional, que apresenta assimetria craniana semelhante à cranioestenose, porém sem apresentar fechamento precoce das suturas. Ocorre por eventos externos, como posicionamento compressivo da cabeça do bebê dentro do útero, torcicolo congênito, uso excessivo de dispositivos tipo “bebê conforto” ou até mesmo a posição repetitiva do bebê ao dormir. Nestes casos o tratamento é feito com reposicionamento do bebê, fisioterapia e órtese craniana. A tomografia de crânio com reconstrução 3D é capaz de validar o diagnóstico diferencial.
A cranioestenose e a plagiocefalia posicional têm tratamentos específicos que devem ser instituídos preferencialmente até o sexto mês de vida.
Exames e procedimentos
A tomografia de crânio com reconstrução 3D mostra a sutura precocemente fechada, fornecendo o diagnóstico definitivo da doença. O diagnóstico precoce, o planejamento cirúrgico e a correção da cranioestenose são as principais fases do tratamento neurocirúrgico.