Asma: como evitar complicações - Hospital Sabará
Asma: como evitar complicações
Segurança e bem-estar

Asma: como evitar complicações

A asma acontece por uma inflamação dos brônquios que causa geração de muco e uma reação dos músculos que leva a broncoconstrição, ou seja, os brônquios ficam obstruídos para passagem do ar. É uma doença genética que não tem cura e as crises são desencadeadas por fatores externos, alérgenos como ácaros, poeira, mofo, pólen, infecções por vírus e bactérias, entre outros fatores que variam de uma pessoa para outra. O clima frio e seco também facilita o aparecimento de crises mais graves.

Por não ter cura, o segredo da doença é manter um controle. Há diversas medicações para asma e a escolha do melhor tratamento depende de cada paciente. Existem medicações de alívio quando as crises são esporádicas e leves e outras para quando as crises são mais graves ou a asma é mais persistente. Segundo a Dra. Fátima Fernandes, alergista e imunologista do Sabará Hospital Infantil, o paciente deve fazer visitas periódicas ao seu médico.

“Muitas vezes, os pacientes só tratam as crises e não valorizam aqueles sintomas entre as crises que são indicativos de uma inflamação persistente nos pulmões, como cansaço aos exercícios, despertares noturnos com tosse ou falta de ar e crises de sibilância intermitentes. Quando o paciente tem esses sintomas, está indicando que a asma não está controlada e deve procurar um especialista”, explica a médica.

A conduta depende do paciente. Em geral, nas crises o tratamento é iniciado com broncodilatadores por via inalatória, as famosas bombinhas. Se a bombinha não responder adequadamente, o paciente deve procurar assistência médica imediata. “Se as crises são frequentes, os pacientes serão orientados a usar antiinflamatórios, corticóides inalados, para que sejam menos frequentes e menos intensas”, explica a Dra. Fátima. Ela lembra ainda que existem tratamentos inovadores para pacientes com asma mais grave, os imunobiológicos.

 

Veja algumas dicas para evitar crises:

 

  • Manter a adesão ao tratamento proposto pelo médico especialista;
  • Evitar ambientes fechados, pouco ensolarados e sem ventilação;
  • Arejar a casa;
  • Lavar roupas de cama com frequência e reforçar cuidados com a limpeza da casa;
  • Evitar exposição à fumaça de cigarro, poeira e outros fatores identificados como desencadeadores de crises;
  • Praticar exercícios físicos regularmente e de forma controlada.

 

Reconhecendo a crise

Em geral, os sintomas são: tosse seca, sibilos no peito (chiado), dificuldade para expelir o ar que inalamos, respiração curta, ofegante, sintomas que culminam com a alteração da oxigenação do sangue, que pode ser visível pelos lábios arroxeados e dedos arroxeados, em alguns casos graves. Nas crises, se não há melhora imediata, o paciente deve procurar assistência médica.

“O tratamento adequado é o pilar de sustentação que permite o controle da asma e evita crises graves. O tratamento deve ser personalizado de acordo com a gravidade do paciente”, enfatiza a médica.

 

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