Setembro: mês de luta da pessoa com deficiência - Hospital Sabará
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Setembro: mês de luta da pessoa com deficiência
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Setembro: mês de luta da pessoa com deficiência

No dia 21 de setembro comemorou-se o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência e aqui no Sabará Hospital Infantil fizemos uma campanha para celebrar o mês da inclusão. No dia 27, houve um bate-papo para funcionários com Yolanda Rodrigues, da Specialisterne, ONG que promove a formação, capacitação e inclusão de pessoas com autismo no mercado de trabalho.

 

Este ano, o Sabará Hospital Infantil contratou seu primeiro funcionário com autismo, por meio de uma parceria com a Specialisterne. Desde maio atuando no setor financeiro do Hospital, o funcionário se sente muito acolhido pela equipe. “Estou conseguindo desenvolver mais minhas habilidades de comunicação e profissionais”, conta. Os dois lados saem ganhando. Enquanto o cuidador vem evoluindo nas tarefas que realiza e vencendo suas limitações, a equipe do Sabará se torna mais humanizada. “Com isso, a empresa está tirando a pessoa com o diagnóstico do quarto, cuida da saúde dela, a torna economicamente ativa. O time fica mais humanizado, a comunicação flui de forma melhor, você começa a limpar a comunicação dentro da instituição”, explica Yolanda Rodrigues, gerente de operações da Specialisterne.

 

O Sabará e a inclusão

No Hospital, há 23 cuidadores com deficiências, sejam físicas, auditivas, visuais e intelectuais, trabalhando nos mais diversos setores. As pessoas com deficiências exercem atividades compatíveis com suas limitações, tendo os mesmos direitos e deveres dos outros cuidadores da Fundação José Luiz Egydio Setúbal.

No caso do funcionário com autismo, há um acompanhamento semanal com um psicólogo, que tem conversas com o funcionário e também com pessoas de referência da equipe, em que são analisadas as percepções de ambos os lados e realizados os ajustes necessários. É assim que trabalha a Specialisterne, que o acompanhará dentro da Fundação durante o primeiro ano de trabalho.

Em geral, os funcionários com deficiências não têm este acompanhamento, mas as equipes são muito engajadas em ajudar nas eventuais necessidades e fazer o cuidador se sentir parte do time. Em março deste ano, Leandro Rolim, que é auxiliar no almoxarifado e tem surdez profunda, foi protagonista de uma ação solidária da equipe de manutenção, que aprendeu libras para cantar parabéns em seu aniversário.

Segundo Lucyanne Masson, supervisora de Desenvolvimento Humano da Fundação, há um projeto para criar um curso de libras interno, a fim de ensinar os profissionais do Hospital a falar a língua brasileira de sinais e, assim, integrar melhor os funcionários com deficiência auditiva (são cinco funcionários com esse tipo de deficiência).

Outro cuidador, Kauê Lucchesi, que tem Síndrome de Myhre, uma doença que o deixa com a estatura baixa, trabalha na área de atendimento há quase 2 anos e se sentiu muito acolhido e respeitado pela equipe e liderança desde que chegou. Para ele, esse comportamento se reflete também no relacionamento com os pacientes com deficiências que chegam ao hospital.

Yolanda Rodrigues, da Specialisterne, conta que o Sabará foi um case de sucesso na contratação do funcionário com autismo, graças ao empenho da equipe. “O projeto aqui no Hospital é um dos principais cases de sucesso porque é um time dedicado que quer fazer acontecer. Ele (o funcionário) está se sentindo muito à vontade e pertencente”, conta Yolanda.

Tags: autismo, autista, tea, inclusão, deficiência, surdez, deficiência física, deficiência visual

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