Defeito do Septo Atrioventricular (DSAV) - Hospital Sabará
 
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Defeito do Septo Atrioventricular (DSAV)

No coração normal, existem quatro cavidades cardíacas (2 átrios e 2 ventrículos), sendo que entre o átrio direito e ventrículo direito existe a valva tricúspide e entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo existe a valva mitral. No caso desta cardiopatia, a malformação se caracteriza por uma junção atrioventricular comum, ou seja, não existem estas valvas características, apenas um grande anel com um orifício (defeito de septo total) ou dois orifícios (defeito de septo parcial) que enviam sangue dos átrios para os ventrículos.

No Defeito de Septo Atrioventricular Total (DSAVT), obrigatoriamente há uma Comunicação Interatrial (CIA) e uma Comunicação Interventricular (CIV). O paciente tende a ser mais sintomático na evolução natural da doença e cerca de 50% dos pacientes com este defeito são portadores da síndrome de Down. Já no Defeito de Septo Parcial, temos apenas ou uma Comunicação Interatrial como defeito associado e aqui os sintomas costumam ser mais brandos.

 



Tratamento

O tratamento desta cardiopatia consiste em dois momentos: o manejo clínico e a indicação cirúrgica. A cirurgia é obrigatória e consiste em reconstruir as valvas e fechar a CIA e a CIV.  O paciente segue em acompanhamento clínico rigoroso a partir do diagnóstico, na maioria das vezes sendo necessário tratamento medicamentoso para controle dos sintomas. Tão logo, a cirurgia passa a ser indicada entre o quarto e sexto mês de vida do paciente. O cateterismo pode ser necessário em casos onde suspeita-se de pressão pulmonar elevada. Ele dirá se este paciente é passível da correção total dos defeitos.

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