Vitamina E
Vitamina E (tocoferol) é uma vitamina solúvel em gordura com propriedades antioxidantes, que protege as membranas celulares da oxidação e destruição.
É encontrada em uma variedade de alimentos, incluindo óleos, carnes, ovos e vegetais folhosos. Devido a uma abundância de tocoferóis na dieta humana, a deficiência de vitamina E é rara, exceto em indivíduos com insuficiência pancreática ou outras condições que causam má absorção de gordura substancial, ou desnutrição proteicoenergética. A deficiência de vitamina E também pode ser causada por defeitos genéticos raros, que afetam o metabolismo de vitamina E.
A absorção de vitamina E na dieta requer função exócrina do pâncreas e uma eficaz absorção de gordura. Além disso, uma proteína específica (alfatocoferol, proteína de transferência) é necessária para o transporte e uso eficaz.
Sinais e sintomas de deficiência de vitamina E incluem hemólise, doenças neuromusculares, ataxia e neuropatia periférica. Nenhuma síndrome de toxicidade aguda da vitamina E tem sido descrita. Em prematuros, altas doses de vitamina E foram associadas a risco aumentado para sepse. Ingestão crônica de suplementos em excesso (acima de 400 UI por dia) foi associada com aumento do risco de hemorragia e mortalidade por qualquer causa. Sugerimos que os pacientes sem indicações especiais evitem tomar suplementos diários.
A suplementação de vitamina E está indicada para indivíduos com insuficiência pancreática grave ou doença hepática colestática, que podem apresentar deficiência de vitamina E, devido à má absorção de gordura.
A evidência atual não suporta papel para a suplementação de vitamina E na prevenção ou no tratamento de cânceres, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, demência e retinopatia da prematuridade. Fraca evidência sugere um possível papel em retardar a progressão da Doença de Alzheimer, discinesia tardia e degeneração macular. Em prematuros, a suplementação de vitamina E pode reduzir o risco de hemorragia periventricular, mas também aumenta o risco de sepse.