Hantavirose
Nas Américas, a hantavirose é considerada uma doença emergente e se manifesta sob diferentes formas, desde doença febril aguda inespecífica, cuja suspeita diagnóstica é baseada fundamentalmente em informações epidemiológicas, até quadros pulmonares e cardiovasculares mais severos e característicos.
Os sintomas na fase inicial são: febre, mialgias, cefaleia, dor lombar, dor abdominal e sintomas gastrointestinais; e, na fase cardiopulmonar, febre, dispneia, taquipneia, taquicardia, tosse seca, hipotensão, edema pulmonar não cardiogênico, com o paciente evoluindo para insuficiência respiratória aguda, e choque circulatório.
Não existe um tratamento específico para as infecções por hantavírus. As medidas terapêuticas são também fundamentalmente de suporte.
A prevenção das hantaviroses baseia-se na utilização de medidas que impeçam o contato do homem com os roedores silvestres e suas excretas.
As medidas de controle devem conter ações de combate aos reservatórios de água, para manter a área livre da presença desses animais, como, por exemplo, roçar o terreno em volta da casa, dar destino adequado aos entulhos existentes, manter alimentos estocados em recipientes fechados e à prova de roedores, além de outras medidas que impeçam a interação entre o homem e roedores silvestres, nos locais onde é conhecida a presença desses animais.