Estrabismo - Hospital Sabará
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Estrabismo

O estrabismo infantil aparece já no primeiro ano de vida e figura entre os problemas de saúde mais prevalentes entre as crianças. Caracterizado pela perda do paralelismo entre os dois olhos, o problema costuma confundir os pais, que muitas vezes convivem com o mito de que bebês são normalmente estrábicos e que, com o tempo, a irregularidade desaparece sozinha.

Essa dificuldade dos pais em identificar o estrabismo se dá porque o recém-nascido ainda não apresenta a capacidade de integração entre o olho e o cérebro, que é o que coordena o alinhamento dos olhos. Mas o oftalmologista do Hospital Infantil Sabará, Thomaz Rodolfo Junior, informa que essa descoordenação normalmente é superada entre os três e os seis meses de vida. “Movimentos oculares irregulares ocorrem até o terceiro mês. Após essa fase, o bebê já começa a ser capaz de firmar o olhar”.

A avaliação oftalmológica é um importante aliado dos pais para ter certeza se o bebê é mesmo estrábico. “Ela não apenas confirma ou descarta o estrabismo, como também detecta doenças graves, como a catarata ou o glaucoma congênitos, que pode levar à perda de visão”, explica.

É fundamental que a primeira avaliação oftalmológica aconteça logo após o parto, e depois a cada seis meses, durante o primeiro ano de vida. O exame deve, então, ser repetido aos três anos de idade e depois, durante o processo de alfabetização. Em caso de dúvida, no entanto, é melhor procurar um oftalmologista.

Segundo o médico, o desenvolvimento da visão se dá desde o nascimento até aproximadamente os 7 anos de vida. “O fato de um olho apresentar-se desviado pode fazer com que sua visão não seja completamente desenvolvida. Quanto mais cedo se trata o estrabismo, melhor o prognóstico visual. Estrabismo não tratado nesta fase da vida pode resultar em dano permanente e irreversível à acuidade visual”, afirma.



Tratamento

O tratamento pode incluir:

Lentes com moldura

É provável que o uso de lentes ou lentes de contato seja prescrito a fim de melhorar sua capacidade de focalizar e ajudar com problemas de visão ruins. Com uma visão melhor, o estrabismo pode ser melhorado. Para algumas condições, lentes prismáticas especiais podem ser colocadas nos óculos para ajudar a reduzir a visão dupla que pode ocorrer no estrabismo.

Patches

Nas crianças, um olho que não está alinhado corretamente pode não amadurecer visualmente. Se isso não for corrigido, pode ocorrer perda permanente da visão (ambliopia). Em alguns casos, um patch sobre o olho bom é usado. Isso nos força a usar e corrigir o olho afetado, o que promove o desenvolvimento visual. O patch é usado dependendo da gravidade do distúrbio e da idade da criança.

Medicamentos

Gotas ou pomadas podem ser aplicadas no olho bom para desfocar a visão (geralmente aumentando o tamanho da pupila e impedindo que o olho se foque bem). Esses tratamentos forçam o olho afetado a se concentrar adequadamente e podem servir como um substituto para o patch. Raramente, injeções de toxina botulínica podem ser usadas como tratamento para estrabismo.

Cirurgia

Nos casos em que outros tratamentos não são eficazes, os olhos podem ser endireitados por intervenção cirúrgica. Cirurgia para estrabismo pode melhorar a capacidade dos músculos do olho para alinhar corretamente o globo ocular. Durante esta cirurgia, o cirurgião geralmente move alguns músculos do olho para outro local dentro do globo ocular.


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