AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) - Hospital Sabará
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AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida)

Vírus da imunodeficiência humana (HIV) é o vírus responsável por causar a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS).

O vírus destrói ou prejudica as células do sistema imunológico e, progressivamente, a capacidade do organismo para combater infecções e certos tipos de câncer.

Em adultos e adolescentes, o HIV é mais comumente transmitido pelo contato sexual com um parceiro infectado.

Quase todas as infecções pelo HIV em crianças com idade inferior a 13 anos são por transmissão vertical, o que significa que o vírus é passado para a criança durante a gestação ou à medida que passam pelo canal do parto.

O vírus também foi detectado no leite materno. Antes de 1985, um pequeno grupo de crianças foi infectado com o vírus através do sangue contaminado.

O número de crianças que se tornam HIV positivo quando nascidos de uma mãe infectada diminuiu. Essa redução reflete o uso de novos medicamentos antirretrovirais, que são dados para a mãe antes de o bebê nascer. Porque a transmissão ocorre, frequentemente, durante o parto, a cesariana pode ser indicada para algumas mulheres. Além da transmissão vertical e por contato sexual, o vírus pode ser transmitido pelo sangue contaminado, mas nenhum caso conhecido de HIV/AIDS foi atribuído a saliva, suor, lágrimas, contato casual, compartilhamento de utensílios de comida, toalhas e roupa de cama, piscinas, telefones, assentos sanitários e insetos (como mosquitos).

Os sintomas variam dependendo da idade da criança. A seguir, os sintomas mais comuns da infecção pelo HIV. No entanto, cada criança ou adolescente pode apresentar sintomas de forma diferente.

  1. Bebês
    Ao nascerem, os bebês de uma mãe infectada pelo HIV podem ter teste negativo para o vírus e não apresentar sintomas. Isso não significa que a criança não tem o vírus. Exames de sangue serão feito em várias etapas após o nascimento, até os 6 meses de idade, para determinar o status de uma criança HIV. Os sintomas podem incluir o seguinte:

    • Insuficiência de crescimento, retardo no crescimento físico e desenvolvimento, como evidenciado por baixo ganho de peso e crescimento ósseo
    • Abdome inchado (devido ao inchaço do fígado e do baço)
    • Inchaço dos gânglios linfáticos
    • Diarreia intermitente (diarreia que pode ir e vir)
    • Pneumonia
    • Sapinho, infecção fúngica na boca caracterizada por manchas brancas nas bochechas e língua. Essas lesões podem ser dolorosas para a criança
  2. Crianças
    Sintomas observados em crianças maiores de 1 ano de idade podem ser divididos em três categorias diferentes, de leve a grave. Eles podem incluir os sintomas acima, mas também podem incluir os seguintes:

    • Inchaço dos gânglios linfáticos
    • Pneumonite, inflamação do tecido pulmonar
    • Duas infecções bacterianas graves em um período de 2 anos (meningite, infecção do sangue ou pneumonia)
    • Inchaço da glândula parótida (glândulas salivares localizadas na frente da orelha)
    • Sapinho com duração de mais de dois meses (uma infecção fúngica na boca, caracterizada por manchas brancas nas bochechas e língua. Essas lesões podem ser dolorosas para a criança)
    • Levedura, infecção que ocorre no trato digestivo e pulmões
    • Constantes ou recorrentes infecções dos seios nasais
    • Diarreia constante ou recorrente
    • Encefalopatia, deterioração do cérebro
    • Constantes ou recorrentes infecções da orelha
    • Uma febre que persiste por mais de um mês
    • Tumores ou lesões malignas
    • Dermatite, erupção cutânea, coceira na pele
    • Hepatite, inflamação do fígado que é frequentemente causada por uma infecção
    • Pneumonia por Pneumocystis carinii (o tipo de pneumonia mais comumente associado ao HIV)
    • Inchaço abdominal do fígado e aumento do tamanho do baço
    • Varicela complicada
    • Doença renal
  3. Adolescentes
    Sintomas de HIV em adolescentes podem ser os mesmos que acometem as crianças, e também podem ser mais semelhantes aos sintomas comumente observados em adultos com HIV.Alguns adolescentes e adultos podem desenvolver uma doença gripal dentro de um mês ou dois após a exposição ao vírus HIV, embora muitas pessoas não desenvolvam nenhum sintoma quando são infectadas. Além disso, os sintomas geralmente desaparecem dentro de uma semana a um mês e, muitas vezes, são confundidos com os de outra infecção viral. Os sintomas podem incluir:

    • Febre
    • Dor de cabeça
    • Mal-estar (não se sentir bem)
    • Aumento dos gânglios linfáticos

Sintomas persistentes ou graves podem não vir à tona por 10 anos ou mais. Esse período ″assintomático” da infecção é altamente variável de pessoa para pessoa. Mas, durante o período assintomático, o HIV está ativamente infectando e matando as células do sistema imunológico. Seu efeito mais óbvio é um declínio nos níveis de sangue de células CD4+ (também chamadas de células T4). O vírus, inicialmente, desativa ou destrói essas células, sem causar sintomas.

Uma criança infectada pelo HIV é geralmente diagnosticada com AIDS quando o sistema imunológico torna-se severamente danificado – ou outros tipos de infecções ocorrem. Como o sistema imunológico se deteriora, as complicações começam a se desenvolver. A seguir, algumas complicações comuns, ou sintomas, de AIDS. No entanto, cada criança pode experimentar sintomas de forma diferente. Os sintomas podem incluir:

  • Gânglios linfáticos que permanecem alargados por mais de três meses
  • Falta de energia
  • Perda de peso
  • Febres e suores frequentes
  • Persistentes ou frequentes infecções fúngicas (oral ou vaginal)
  • Persistentes erupções na pele ou pele escamosa
  • Doença inflamatória pélvica que não responde ao tratamento
  • Perda da memória de curto prazo

O diagnóstico de infecção pelo HIV durante a infância depende da detecção do vírus. Uma vez que todos os bebês nascidos de mães infectadas pelo HIV têm um teste de anticorpos positivo no nascimento por causa da transferência passiva do anticorpo do HIV através da placenta, exames virológicos são usados para confirmar o diagnóstico.

Para crianças nascidas de mães infectadas pelo HIV, testes de diagnóstico viral geralmente são realizados nos primeiros dois dias de vida, em 1 a 2 meses de idade, e em 4 a 6 meses de idade. Um diagnóstico da infecção pelo HIV pode ser feito com dois testes virológicos positivos obtidos a partir de amostras de sangue diferentes.

Para crianças com mais de 18 meses, adolescentes ou adultos, o diagnóstico é feito pelo teste do sangue para a presença de anticorpos HIV.

Crianças com HIV e a vacinação de rotina:

  • MMR ou sarampo, caxumba e rubéola. É seguro dar a crianças com HIV, a menos que tenham um sistema imunológico enfraquecido severamente.
  • DTaP / vacina Td (difteria, tétano e coqueluche). É seguro dar aos bebês e crianças com HIV.
  • Hib (Haemophilus influenzae tipo B) e Hepatite B. As vacinas são seguras para dar a crianças com HIV.
  • Vacina contra hepatite só é recomendada para aquelas crianças que vivem em áreas onde a hepatite A é comum.
  • Vacina contra varicela deve ser considerada para crianças soropositivas, dependendo de seu estado imunológico.
  • A vacina anual contra a gripe é recomendada para crianças com HIV, bem como qualquer pessoa que viva na mesma casa com uma criança com HIV.
  • Vacina pneumocócica pode ser administrada com segurança.
  • Sempre consultar o médico de seu filho sobre as imunizações para uma criança infectada pelo HIV.

Tal como acontece com muitas outras condições, a detecção precoce oferece mais opções para o tratamento. Hoje, existem tratamentos médicos que podem retardar a velocidade com que o HIV enfraquece o sistema imunológico, mas ainda não há cura para a doença. Existem outros tratamentos que podem prevenir ou curar as condições associadas ao HIV. Terapia antirretroviral, drogas que podem ser ministradas a mulheres grávidas e que provou reduzir, significativamente, a chance de uma criança desenvolver HIV. A cesariana pode ser recomendada para reduzir a transmissão infantil via canal de nascimento.



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