Febre amarela: como ficam as crianças? - Hospital Sabará
Febre amarela: como ficam as crianças?
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Febre amarela: como ficam as crianças?

Nesta época do ano começam a aparecer notícias sobre a circulação do vírus da febre amarela. Este ano, já houve casos confirmados na região do Vale do Ribeira. Além disso, Litoral Norte e Baixada Santista são áreas de risco. Até o momento não há casos confirmados da doença adquirida na cidade de São Paulo. Aqui no Sabará Hospital Infantil, ainda não tivemos nenhum caso suspeito.

Bebês abaixo de 6 meses não devem ser vacinados contra febre amarela, assim como crianças de qualquer idade que têm alergia grave à proteína do ovo (reação anafilática).

Entre 6 e 9 meses, receberão a vacina apenas se houver indicação médica, caso seja considerado que há alto risco de febre amarela.

Entre 9 meses e 2 anos, devem receber a dose-padrão (0,5ml) e não a versão fracionada (0,1ml) da vacina.

Quem não pode tomar a vacina deve procurar outras maneiras de prevenção à picada do inseto, como o uso de repelentes, telas nas janelas e sobre as camas e berços. Além disso, evitar visitar regiões onde há casos confirmados da doença. E não se esqueça: os mosquitos se reproduzem em água parada. A prevenção começa impedindo que os mosquitos procriem.

A vacina demora pelo menos 10 dias para fazer efeito, então planeje esse período antes de viajar para cidades que são áreas de risco.

 

Reações à vacina

O paciente pode sentir dor, vermelhidão e endurecimento no local em até 2 dias após a vacinação. A partir do terceiro dia, pode ter febre e sentir dor de cabeça e muscular, que deve ser tratada com analgésico e antitérmico. Outras reações à vacina, como reação de hipersensibilidade e doença pelo vírus da vacina, são muito raras, ocorrendo menos de um caso em cada um milhão de doses aplicadas.

 

Saiba mais sobre a febre amarela

É uma doença causada por vírus, transmitido por meio da picada de um mosquito. Não ocorre transmissão de uma pessoa doente para outra.

Os sintomas da febre amarela são febre, calafrios, dor de cabeça, dores no corpo e náuseas. A maioria das pessoas melhora depois, mas cerca de 15% desenvolvem a forma grave da doença, em que pode haver icterícia, que deixa a pele e olhos amarelados, hemorragia, diminuição da urina e diminuição da consciência.

A doença se manifesta de três a seis dias após a picada do mosquito. No hospital, serão realizados exames de sangue para confirmar ou descartar a suspeita.

Não há tratamento específico. Os sintomas podem ser tratados com analgésicos e antitérmicos para aliviar febre e dor. Não se deve utilizar ácido acetilsalicílico (Aspirina) e paracetamol.

Em caso de suspeita, procure atendimento médico.

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