Vitamina D - Hospital Sabará
 
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Vitamina D

As vitaminas (com exceção da vitamina D) não podem ser sintetizadas pelos seres humanos, precisam ser ingeridas na dieta na prevenção de distúrbios do metabolismo. Elas são divididas em solúveis em água e solúveis em gordura. A vitamina D é uma vitamina solúvel em gordura.

Deficiência de vitamina D (comumente chamada de “raquitismo”, quando ocorre em crianças) é de valor histórico único. O raquitismo foi descrito pela primeira vez em meados dos anos 1600, por Whistler e Glisson; em 1918, Sir Edward Mellanby descreveu a deficiência de um nutriente solúvel em gordura como a causa para o raquitismo. Pouco tempo depois, Goldblatt e Soames demonstraram que a pele exposta à luz solar ou ultravioleta produzia uma substância com propriedades similares a esse nutriente solúvel em gordura.

A luz do sol e luz ultravioleta transformam a provitamina D em vitamina D3 (colecalciferol) na pele. Como parte da dieta, a vitamina D é encontrada no leite, em peixes gordos, óleo de fígado de bacalhau e, em menor escala, em ovos. No Brasil, vários produtos, como pão, biscoitos e leites, são frequentemente enriquecidos com vitamina D.
A deficiência de vitamina D pode ser causada pela baixa exposição ao sol combinada com a falta de alimentos com vitamina D fortificada ou má absorção intestinal.

Raramente, defeitos genéticos podem causar deficiência de vitamina D, como nas doenças hereditárias, como raquitismo resistente à vitamina D.

A dieta recomendada para a vitamina D é de 600 Unidades Internacionais (UI) para adultos até os 70 anos de idade; para crianças, a dieta é de 400 UI. Para adultos com mais de 71 anos, 800 unidades (20 microgramas) por dia é a dose recomendada para a prevenção e o tratamento da osteoporose.

Doses excessivas de suplementos de vitamina D em adultos podem resultar em intoxicação. Sintomas de intoxicação aguda acontecem devido à hipercalcemia e incluem confusão, poliúria, polidipsia, anorexia, vômitos e fraqueza muscular. No longo prazo, pode causar intoxicação, desmineralização óssea e dor. Em crianças, a hipercalcemia pode causar lesão cerebral.



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