Vitamina B - Hospital Sabará
 
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Vitamina B

As vitaminas B são um grupo de vitaminas.

Tiamina (vitamina B1) é encontrada em maior quantidade em alimentos como a levedura de trigo, leguminosas, carne de porco, arroz e cereais.

A deficiência de tiamina pode provocar:

  1. Beribéri, caracterizada por neuropatia periférica, com ou sem edema e insuficiência cardíaca congestiva.
  2. Encefalopatia de Wernicke, caracterizada por nistagmo, oftalmoplegia, ataxia e Wernicke-Korsakoff, condição neurológica crônica.
  3. Beribéri infantil, devido à deficiência na dieta, ou Síndrome de Leigh, devido a uma desordem esporádica mitocondrial.

Riboflavina (vitamina B2) é encontrada em carnes, peixes, ovos e leite, vegetais verdes, leveduras e alimentos enriquecidos.

Deficiência leve é, muitas vezes, despercebida, devido à natureza leve e sinais e sintomas inespecíficos. A deficiência propriamente dita é caracterizada por dor de garganta, hiperemia de mucosas da faringe, edema das mucosas, queilite glossite, estomatite, anemia e dermatite seborreica.

Fatores de risco para deficiência de riboflavina incluem anorexia nervosa, síndromes de má absorção e uso crônico de fenobarbital e barbitúricos.

Niacina (vitamina B3) é amplamente distribuída nos alimentos vegetais e animais. A deficiência de niacina causa pelagra, que se caracteriza por uma dermatite fotossensível pigmentada (normalmente localizado em áreas expostas ao sol), diarreia e demência. Nos países industrializados, pelagra tende a ocorrer em alcoólatras e tem sido relatada como uma complicação da cirurgia bariátrica ou anorexia nervosa.

Em doses elevadas (1 a 3 gramas por dia), a niacina é um agente anti-hiperlipêmico bem estabelecido, diminuindo o colesterol total e o LDL. Efeitos colaterais nas doses incluem rubor, náuseas, vômitos, prurido, urticária, constipação e elevação das transaminases séricas.

Ácido pantotênico (vitamina B5) na dieta é fornecido pela gema de ovo, por fígado, rim, brócolis e leite. A deficiência de ácido pantotênico é rara em seres humanos, mas tem sido observada em indivíduos gravemente desnutridos. As manifestações clínicas podem incluir parestesias e disestesias, conhecidas como “síndrome de queima os pés”.

Piridoxina (vitamina B6) é encontrada na dieta de várias formas, sendo as carnes, os grãos integrais, vegetais e as nozes suas melhores fontes. Deficiências evidentes de vitamina B6 são provavelmente raras. Deficiências marginais podem ser mais comuns, manifestando-se como inespecífica, como glossite, estomatite, queilite, irritabilidade, depressão, confusão. Toxicidade tem sido relatada com o uso prolongado de megadoses, caracterizada por neuropatia periférica, dermatoses, fotossensibilidade, tonturas e náuseas.

Biotina também é uma substância que faz parte do Complexo B, e sua deficiência foi observada, pela primeira vez, em pacientes que estavam com quadro de má nutrição de longo prazo, antes da introdução da suplementação de biotina em sua rotina. Sintomas de deficiência de biotina são inespecíficos e podem incluir alterações no estado mental, mialgia, disestesias, anorexia e náuseas.

A biotina pode ser encontrada nas leveduras, no arroz integral, em frutas, nozes, ovos, carnes e no leite. Também é produzida por bactérias da flora intestinal.

A cobalamina (ou cianocobalamina) ou vitamina B12 tem as seguintes funções no nosso organismo: – Necessária à eritropoiese (formação do sangue) e em parte do metabolismo dos aminoácidos e dos ácidos nucleicos. Tem função indispensável na formação do sangue; previne problemas cardíacos e derrame cerebral. E necessária para a boa manutenção do sistema nervoso.

É encontrada em fígado, carnes, leite e derivados, soja, ovos e cereais, além de vários produtos industrializados enriquecidos com vitaminas B12. Sua deficiência pode ocasionar anemia, alterações neurológicas e cansaço, fraqueza e perda de apetite.



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