Imunização durante a infância é subestimada por muitos pais - Hospital Sabará
Tempo estimado para atendimento médico após cadastro
- Fila:
Emergência
- Fila:
Urgência
- Fila:
Preferencial
- Fila:
Isolamento
- Fila:
Pouca Urgência
* Informamos que o tempo de espera pode variar em decorrência da complexidade de atendimento dos pacientes ou emergências. Clique aqui para conferir os dias e horários mais movimentados do hospital.
Imunização durante a infância é subestimada por muitos pais
Segurança e bem-estar

Imunização durante a infância é subestimada por muitos pais

 

Financiada pelo Ministério da Saúde e pela Organização Panamericana da Saúde, estudo da Santa Casa de São Paulo apontou que a vacinação na classe A, no Sudeste do País, está abaixo da meta e é pior do que na classe E. Enquanto a classe com poder aquisitivo mais baixo faz questão de manter a carteira de vacinação em dia, os mais ricos desconhecem a necessidade das vacinas e temem os efeitos colaterais.

De acordo com o infectopediatra Marcelo Genofre Vallada, do Sabará Hospital Infantil, a imunização é uma das ações com maior impacto na saúde e na qualidade de vida de uma população, perdendo apenas para a disponibilidade de água potável. “O Brasil tem um dos melhores programas de imunização do mundo, mas compete aos pais não deixarem de comparecer ao posto ou às clínicas nos momentos corretos, para aproveitar o benefício oferecido pela vacinação”, diz.

Em geral, as vacinas são constituídas por agentes infecciosos atenuados, que têm sua capacidade de causar a doença diminuída, como a vacina de varicela, sarampo etc. Elas também podem ser produzidas por microorganismos inativados, como a vacina contra a hepatite A. Ou mesmo apenas por parte dos microorganismos, como a vacina da gripe e a vacina pneumocócica.

Segundo o especialista, a imunização tem por objetivo induzir uma resposta do sistema imune a mais semelhante possível àquela obtida pela infecção natural, de modo que na hora em que o organismo entrar em contato com determinados agentes infecciosos, a doença seja evitada. Seguras, elas podem prevenir a gripe, a poliomelite, as hepatites A e B, a varicela etc.

 

Veja aqui o calendário de vacinação

 

Mas será que as vacinas são sempre eficientes no controle das enfermidades? “Muitas doenças levam ao desenvolvimento de imunidade permanente e só apresentam manifestações clínicas uma única vez. É o caso da rubéola ou do sarampo, desde que a imunidade tenha sido formada. Reinfecção com manifestação clínica (doença) é uma situação eventualmente até possível para algumas destas doenças (ex.: sarampo e catapora), mas que na prática não ocorre. Como regra geral, quem já teve comprovadamente algumas destas doenças não precisa se vacinar. Mas isto não vale para todas as enfermidades”, ressalta o infectopediatra.

Embora nenhum estudo tenha conseguido provar a relação entre autismo e vacinas, alguns pais ainda se confundem. “Os estudos relacionando o autismo e a imunização sempre foram controversos. No Reino Unido, aliás, esse temor dos pais fez com que surtos de sarampo se tornassem frequentes, pois desconfiados, eles resolveram abdicar da vacinação das crianças”, lembra o especialista do Sabará. “Hoje é consenso que não há nenhuma relação direta entre a vacinação e o autismo”, explica.

Segundo o pediatra, os pais não precisam temer os possíveis efeitos colaterais das vacinas. “Para a maioria delas, as reações mais comuns são aquelas nos locais da aplicação, como dor, inchaço, pequena vermelhidão e febre. A maioria das reações são leves e auto limitadas”, esclarece.

É preciso ficar atento, no entanto, quando as crianças são alérgicas a determinadas substâncias. “A vacina da gripe, por exemplo, pode ser contra-indicada para crianças que têm alergia grave ao ovo, como as reações anafiláticas, uma vez que na sua fabricação utilizam-se ovos embrionados, e pode estar presente uma mínima quantidade de proteína do ovo na sua composição”, alerta o médico.

Outro tema que ainda é polêmico diz respeito à necessidade das doses de reforço. De acordo com o infectopediatra, os reforços são importantes principalmente porque algumas vacinas podem não proteger completamente nas primeiras doses (esquema primário) ou esta proteção pode diminuir com o passar do tempo. “E, no caso de falha de administração de alguma dose de reforço, eventualmente a criança pode não estar protegida”, destaca.

Tags: vacina, vacinação, imunização

Sabará Hospital Infantil

Av. Angélica, 1987 - São Paulo, SP
CEP 01228-200
Telefones: (11) 3155-2800 | (11) 3235-2800

Google Maps

Centro de Excelência | Consultórios

Rua Mato Grosso, 306 - Conj. 1503 e 1806

Google Maps

Agende agora sua consulta pelo nosso Cuidador Virtual