Humanização Hospitalar - Hospital Sabará
 
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Humanização Hospitalar

Desde o início da década de 50, com o surgimento dos primeiros equipamentos mais sofisticados e das UTIs, foi havendo um distanciamento dos profissionais de saúde em relação aos pacientes. Nos anos 60 e 70, iniciaram, em todo o mundo, um movimento de “humanização” dos hospitais, na tentativa de recuperar a proximidade entre o doente e os assistentes de saúde.

O Hospital Infantil Sabará, em seus 50 anos, sempre teve essa preocupação, e isso sempre foi uma marca de seu atendimento e um diferencial em relação a outros hospitais.

Quando iniciamos a ideia de construir um novo hospital, fizemos questão de ter uma equipe multidisciplinar, na qual arquitetos com diferentes formações imaginassem um hospital diferente, onde a humanização estaria sendo pensada desde o início do projeto.

Para isso, montamos uma equipe coordenada pelo arquiteto (e médico) Domingos Fiorentini, especialista em arquitetura hospitalar. Diana Malzoni seria responsável pela decoração de interiores, procurando quebrar um pouco o ambiente austero de um hospital. Guinter Parshalk, arquiteto especializado em luminotécnica e sustentabilidade, deveria fazer com que a luz do hospital tivesse o efeito de acalmar ou estimular, criar cenários e, ao mesmo tempo, um pensamento de sustentabilidade ambiental. Finalmente, a ilustradora Cecília Esteves e a paisagista e arquiteta de espaços lúdicos Ciça Gorski iriam criar um ambiente lúdico, bonito e acolhedor.

Todos eles juntos, e com a cooperação do corpo técnico do hospital, criaram um ambiente inigualável em hospitais de São Paulo, realmente acolhedor, onde há espaço para crianças de todas as idades, sem que elas se sintam constrangidas por serem crescidas e não quererem ser confundidas com bebês, ou ambientes nos quais os bebês se sintam confortáveis, com brinquedos adequados para sua idade.

Como se vê, o hospital foi construído pensando em seu púbico alvo, ou seja, crianças de 0 a 18 anos, em seus familiares e nos funcionários e prestadores de serviços.

O conceito de humanização extrapola o projeto de arquitetura e se espalha na formação e capacitação dos profissionais que atendem em nosso serviço, e aproveitamos nossa experiência de 50 anos para ir a fundo nisso. Conseguimos mesclar um atendimento carinhoso e acolhedor com o que há de mais moderno em termos de tecnologia e as últimas tendências dos protocolos médicos e técnicos utilizados nos maiores centros de referência em pediatria.

Contamos com brinquedoteca ou espaços lúdicos em todos as unidades de internação, temos visitas de músicos, brinquedistas e contadores de histórias. Nosso corpo de enfermagem faz preparo para cirurgias e o utiliza em brinquedos terapêuticos, para que os pacientes entendam o que será feito e também para ensinar alguma técnica, como, por exemplo, a aplicação de insulina nos pacientes diabéticos.

Como se vê, a humanização é para nós, do Hospital Infantil Sabará, muito mais do que um projeto, é um conceito que permeia toda a instituição, desde seu presidente ao mais humilde dos funcionários, tanto que está na placa que marca a inauguração do prédio:
“Onde houver amor pela arte da medicina
também haverá amor pela humanidade”
Hipócrates – 400 a.C.
E também em nossos valores:

Crianças e seus Familiares
Cuidar da criança e de sua família é nossa razão de existir.
Fazemos isso com compaixão, acolhimento e respeito.

Esse é o nosso diferencial. Afinal, o Hospital Infantil Sabará, depois de você, é quem mais entende do seu filho.

José Luiz Setúbal
Presidente da Fundação Hospital Infantil Sabará



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